“De quem é o cuidado? ”: uma análise do cuidado como atribuição histórica da mulher negra e o empoderamento a partir de uma perspectiva coletiva e política

O presente trabalho de conclusão de curso tem como eixo central analisar a categoria "cuidado" como elemento socialmente construído a partir das relações sociais de reprodução estabelecidas em razão da vigência do modo de produção capitalista. A partir disso, busca situar este debate à particularidade da formação sócio-histórica brasileira que agrega ao trato do cuidado em termos opressores capitalistas, racistas e patriarcais, a especificidade de gênero, raça e classe. Para isso, analisa-se as nuances presentes neste contexto desde o período escravista até a contemporaneidade, utilizando de fundo de análise a teoria crítica marxista e o método interseccional, sistematizados a partir da pesquisa de campo “De quem é o cuidado? ”. Porfim, conceitua-se o empoderamento através de seu viés coletivo e político, capaz de mapear e descrever possibilidades de criação de novos cotidianos de resistência, existência e luta por intermédio da relação transgressora existente entre mulheres negras e autocuidado.El presente Trabajo de Conclusíon de Curso tiene como eje central analizar la categoría “cuidado” como un elemento socialmente construido a partir de las relaciones sociales de reproducción establecidas debido a la existencia del modo de producción capitalista. A partir de esto, busca colocar este debate sobre la particularidad de la formación sociohistórica brasileña que se suma al tratamiento de la atención en términos opresivos capitalistas, racistas y patriarcales, la especificidad de género, raza y clase. Para esto, analizamos losmatices presentes en este contexto desde el período esclavo hasta los tiempos contemporáneos, utilizando la teoría crítica marxista y el método interseccional,basados en la investigación de campo "¿De quién es el cuidado?". Finalmente, else conceptualiza a empoderamiento través de su sesgo colectivo y político, capaz de mapear y describir las posibilidades de crear nuevas vidas diarias de resistencia, existencia y lucha a través de la relación transgresora existente entre las mujeres negras y el autocuidado.66 f